Navegando entre mundos

Publicado em 24/04/13

Cada vez mais os games invadem, dentro e fora da sala de aula, o universo escolar com força e velocidade: a maior prova disso é presenciar, depois de uma exaustiva semana de provas, um número considerável de alunos aglomerados na biblioteca para descontrair desse período de tensão jogando em conjunto com seus tablets ou pelos computadores.
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Muito além do lazer, os games rendem, nas salas de aula, projetos interessantes para diversas disciplinas. Dentre os jogos utilizados pela escola encontram-se desde grandes franquias, como Minecraft e SimCity, até os produzidos especificamente para o ensino de determinados conceitos, como o Viajando com o Nitrogênio, usado nas aulas de Biologia nos 9.os anos. “Sempre procuramos trabalhar com games que os alunos possam acessar em casa, coisa que sempre pedem”, comenta a Professora e Coordenadora de Tecnologia Educacional, Cristiana Assumpção. “Além disso, informalmente, alguns professores recomendam aplicativos e outros joguinhos que possam ter a ver com a matéria e que possa ajuda-los a compreendê-la de uma forma mais concreta”.
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Pelos corredores e bibliotecas não é raro encontrar alunos que dedicam grande parte de seus intervalos (e tempo livre em casa) aos games. Muito contrariamente ao senso comum de que a interação excessiva com jogos digitais pode acabar isolando o jovem do convívio social, os games acabam funcionando como fator de inclusão entre os colegas. “Eu acabo jogando mais aqui do que em casa. O servidor fica aberto pra muita gente, então conseguimos interagir bastante uns com os outros”, comenta Gabriel Zambelli, do 6.o ano, sobre o jogo Minecraft, um dos favoritos pelos alunos.
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Além de brincar com os amigos que já conhecem, os jogos ainda abrem a oportunidade para novas amizades, como foi o caso de Lorraine Schmitt, do 6.o ano. “Tinha um garoto na minha perua que jogava e eu nem sabia. Um dia, sem querer, entrei num mundo (servidor) durante o recreio e depois, conversando com ele, descobri que jogávamos juntos”, contou.
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Nesse cenário, nem os games de jogador único escapam da cooperação entre colegas: “Até em games de um jogador, o pessoal se reúne em volta pra ajudar, pra dar dica; é sempre muito legal”, explica Maria Clara Gregory da Silva, também do 6.o ano.

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