"doc.B" apresentou filme que foi questão do Enem

Publicado em 14/11/17

O filme Uma noite em 67, dos cineastas Ricardo Calil, ex-aluno do Band, e Renato Torres, fez parte de uma das questões do primeiro dia de Enem.  O fato pode ter sido uma surpresa para muitos alunos, mas não para os estudantes do Band, já que o filme foi um dos debatidos durante o ano, com a presença de Calil, no “doc.B”, projeto idealizado pelos Departamentos de Língua Portuguesa e Cultural em parceria com o diretor vice-presidente do Bandeirantes, Prof. Hubert Alquéres.
Ricardo Calil                  Ricardo Calil
O filme traça um panorama do Festival de Música Popular, da TV Record, que aconteceu naquele ano, sem esquecer de todo o contexto político e social da ditadura militar que o Brasil vivia.
“Os objetivos do doc.B são baseados no tripé: ampliar repertório cultural do estudante, ajudá-lo na construção do espírito crítico e melhorar sua capacidade argumentativa; o fato do filme ter aparecido em uma questão do Enem foi um sinal de que estamos no caminho certo”, acredita o Prof.  Hubert.
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A Coordenadora de Língua Portuguesa, Susana Vaz, ainda acrescenta que para os alunos do Band, por conta do “doc.B”, foi mais fácil assimilar e compreender o tema no Enem. “Apesar da questão do Enem ter sido um acaso, o doc.B cumpre sua função porque proporcionou repertório cultural ao aluno”, contou ela.
Durante o ano de 2017, foram escolhidos seis filmes documentais, ou que se relacionam com a realidade, para que professores, colaboradores ou alunos conduzissem um debate após sua exibição. “O primeiro doc.B com o filme ‘Sully – Herói do Hudson’ foi muito interessante pelo debate acerca da jornada do herói e seu papel no mundo hoje”, exemplificou Hubert. “Os temas sempre resvalam na reflexão sobre nosso mundo”.
Para ele, hoje membro da Academia Paulista de Educação, o surgimento do Enem junto com a presença cada vez mais constante da internet no dia a dia, ajudou o vestibular e os colégios a reposicionarem o Ensino Médio. “Vivemos num tempo onde a informação está em todo o lugar; o papel da escola hoje é de análise, reflexão e aprofundamento; o Enem trouxe isso para o universo dos exames e consequentemente para as escolas”, explicou.
Novos filmes já estão em fase de seleção para 2018. “Assim vamos auxiliar e manter o trabalho sólido que o Bandeirantes tem feito no diálogo com as questões do nosso tempo”, finalizou.

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