Conquistas

Publicado em 28/04/10

Começo as minhas postagens aqui no Blog com o que eu considero o marco zero da minha relação “amorosa” com o basquete.

Antes tiveram grandes jogos. Mas o evento que lhes contarei foi superior e é algo que levo comigo até hoje na memória.

Era o ano de 2007 e o time do mirim em que eu jogava tinha nascido sob a sina de desconfiança. Porque vinha logo depois do “Dream Team”. Aquele que ganhou tudo e a todos com um basquete que tenho orgulho de dizer que pude praticar junto. Mas isso é história para outra ocasião…

A história que vim contar é a  superação da sina de desconfiança que acabei de citar.

Jogo da liga de basquete escolar, o time estava invicto na fase de grupos e iria enfrentar o único time também invicto na fase de grupos, o Santo Américo. O jogo definia quem iria se classificar em segundo ou em primeiro.

Para o Band o grande objetivo além de ganhar o jogo era provar que ali tínhamos um “time” a confirmação de que éramos um grupo, unidos. Na minha concepção, a dinâmica do basquete reside demais no conjunto. Mais do que o futebol, muito mais até.

E eis que o jogo foi a prova real de que éramos realmente uma equipe.

Fim de tempo regular: 45 a 45.

Buscamos esse placar, foi suado ao extremo, e na prorrogação fizemos 5 pontos a ZERO e decretamos o final do embate com 50 a 45.

O sentimento na quadra era impagável. Algo nos unia. Não nos falávamos muito mais do que urros e gritos de vitória, mas pela mente de cada um passava a idéia de que após aquela partida seria difícil corromper uma equipe como aquela.

Conquistei(amos) uma vitória e o basquete me conquistou.

Esse relato é uma forma de demonstrar como muitas vezes praticamos e competimos um esporte, mas não necessariamente amamos o esporte, temos prazer em praticá-lo. A melhor forma de que passemos a ter paixão pelo esporte que praticamos é nos identificar em uma família centrada no esporte: seria o time com união, com sentimentos, com cumplicidade.

O surgimento de algo desse tipo, é natural, não tem jeito. Porém tentar ser um atleta que dissemina o respeito e a amizade é um grande passo. Pensar nos outros é a chave.

A história que relatei foi o capítulo final de um período de muita entrega.

Espero aqui ter expressado algo de grande valia. Principalmente para os atletas mais novos.

Um abraço e até a próxima!!!

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