29 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Fumo

Publicado em 27/08/12

29 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Fumo

504 cigarros é o consumo per capita.

9,2% de meninos e 13,2% de meninas, entre 13 e 15 anos, são usuários.

185 milhões de dólares é o custo direto.

35,5% dos jovens entre 13 e os 15 anos são fumantes passivos em suas residências.

Os dados acima são referentes ao nosso País e junto com outros dados mundiais estão disponíveis na 4ª edição do “The Tobacco Atlas” publicado pela American Cancer Society em conjunto com a World Lung Foundation.

Tentando minimizar esses números, o Brasil, no dia 29 de agosto, comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Desde 1986, quando tiveram início, as campanhas são temáticas. A deste ano dá continuidade à estratégia do Dia Mundial sem Tabaco focando o impacto socioambiental da indústria do fumo. Principalmente no que diz respeito ao meio ambiente.

O público alvo são jovens e adultos entre os 16 e os 50 anos. Uma opção muito importante quando se sabe que a experimentação acontece entre os 13 e os 25 anos.

Em seu site, o Instituto Nacional do Câncer informa: “Além dos danos à saúde (como diferentes tipos de câncer, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias, dentre mais de 50 doenças diretamente relacionadas ao tabagismo), ao longo da cadeia de produção do tabaco há fatores que afetam o meio ambiente e toda a sociedade: desmatamento, uso de agrotóxicos, agricultores doentes, incêndios e poluição do ar, das ruas e das águas”

Ainda segundo o INCA, a indústria do fumo atrapalha a vida escolar das crianças que vivem nas regiões produtoras. A colheita interfere em nosso desenvolvimento ao antecipar o final do ano letivo para poder se utilizar da mão-de-obra infantil.

Fumo passivo

600.000 fumantes passivos morreram em 2011. Na sua maioria, mulheres e crianças.

Pré adolescentes não fumantes, mas expostos ao fumo passivo podem desenvolver sintomas de dependência de nicotina.

Outros estudos revelam que pessoas expostas ao fumo passivo têm risco 30% maior de desenvolver câncer de pulmão, 30% mais risco de sofrerem doenças cardíacas e 25% a 35% mais riscos de terem doenças coronarianas agudas. Sem falar na propensão à asma e à redução da capacidade respiratória.

Pensando nisso, a Lei Federal 12.546/2011 aprovada pela presidente Dilma Roussef é um grande avanço, pois proibiu, em todo o País, o fumo em recintos coletivos fechados.

Desta forma o Brasil reforça sua intenção de cumprir artigo 8º da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que determina que os países que assinaram o documento adotem medidas para proteger a população dos riscos do tabagismo passivo em ambientes públicos, locais de trabalho e meios de transporte.

Mais alguns fatos sobre o tabaco:

No Brasil, pelo menos, 2.655 não-fumantes morrem a cada ano por doenças atribuíveis ao tabagismo passivo. O que equivale dizer que, a cada dia, sete brasileiros que não fumam morrem por doenças provocadas pela exposição à fumaça do tabaco.

50% dos fumantes morrem em consequência de problemas causados pelo hábito de fumar.

Segundo a OMS, a poluição tabagística ambiental, resultado da fumaça exalada pelo fumante, é a maior causa de poluição de ambientes fechados e a terceira maior causa de morte evitável no mundo.

A cada tragada o fumante inala cerca de 4.700 substâncias tóxicas.

O monóxido de carbono da fumaça do cigarro reduz o nível de oxigênio no sangue do bebê. A nicotina restringe o fluxo sanguíneo da mãe para a criança, acarretando baixo peso.

Um ano depois o hálito está impregnado de nicotina e alcatrão e, às vezes, dentes e dedos amarelados.

O fumante passivo, a curto prazo, apresenta irritação nos olhos, tosse, dor de cabeça e aumento de alergias.

Em 7 segundos a nicotina atinge o cérebro e inicia um processo de dependência semelhante ao da cocaína, da heroína e do álcool.

O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina e monóxido de carbono, e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

(Fontes: Ministério da Saúde, NIDA, OMS, Hospital das Clínicas, GREA)

 

 

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