A Felicidade é Subjetiva

Publicado em 30/09/12

Mais uma vez a 3B1 no “Isto é Blog”. O texto abaixo é do Felipe Chen (17) e certamente foi inspirado nas (parcas) aulas de Filosofia que as turmas de Biológicas têm. Filosofia é FUNDAMENTAL.

“Ao longo dos séculos, desde a Grécia Antiga até os dias de hoje, as pessoas buscam a receita perfeita para alcançar a felicidade absoluta. Enquanto alguns acreditam que o dinheiro é essencial, outros acreditam que o equilíbrio e a simplicidade é a chave para superar-se a tristeza. Infelizmente são poucos aqueles que, como Sigmund Freud, creem que não há uma receita generalizada para a felicidade, mas sim que cada um deve procura, por si, tornar-se feliz.

Para Aristóteles, a vida do homem destina-se à busca pela felicidade, a qual é alcançada por meio de uma vida equilibrada e sem exageros. Levar uma vida seguindo os ideais aristotélicos pode ser muito gratificante, uma vez que o indivíduo, ao negar os extremos, gozará de uma vida serena e sem estresse. Em contrapartida, nunca se alcançará o sucesso profissional nem a estabilidade financeira necessária para usufruir-se dos melhores serviços e tecnologias existentes neste mundo dominado pelo capitalismo.

Há também aqueles que buscam a felicidade suprema através do acúmulo de dinheiro. Para Paul Thiry, barão de Holbach, o ser humano deve sempre buscar o prazer através de bens materiais. Em uma sociedade cada vez mais imediatista, materialista e consumista – como denuncia Zygmunt Bauman – o número de pessoas que adotaram esta filosofia para serem felizes cresce em progressão geométrica. Possuir dinheiro acarreta em uma vida confortável, luxuosa e de qualidade. Honestamente, há quem não deseja comer sempre dos melhores restaurantes, viajar nas mais confortáveis cabines de primeira classe e hospedar-se nos mais luxuosos hotéis? Como qualquer coisa neste mundo, o dinheiro possui suas desvantagens. Para se conseguir uma riqueza considerável de modo honesto, são necessásrios muito trabalho e dedicação. Consequentemente, virá o estresse e a falta de tempo para dedicar-se à família e aos amigos. Aos que condenam a valorização incessante do dinheiro, deve-se tomar muito cuidado ao utilizar o clichê ‘dinheiro não traz felicidade’ pois, obviamente, é possível alguém ser rico e infeliz, mas também é possível indivíduo rico ser extremamente feliz.

Diante de tusso isso, a conclusão: para vencer a tristeza e viver em harmonia, é preciso decifrar o quebra-cabeça que é o próprio indivíduo e, assim, encontrar o caminho ideal para a felicidade.”

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