Expectativa e ansiedade

Publicado em 29/10/11

Por Fabíola Kim

A V Feira de Ciências começou. É hora de avaliar o trabalho desenvolvido durante seis meses. Para muitos, é a primeira vez que participa como uma das equipes da Feira, e a perspectiva de apresentar o trabalho para profissionais, professores, funcionários e alunos é bastante emocionante. A Feira de Ciências do Colégio Bandeirantes tem um histórico de sucesso nos últimos anos, e não se espera menos para essa quinta edição. Sobre o tema “Saudabilidade”, termo que poucos ouviram falar, os alunos exploraram diferentes interpretações, e hoje, sábado, dia 29, os visitantes poderão conhecer mais a fundo como a questão da sustentabilidade engloba diferentes âmbitos e áreas de conhecimento. A fim de conhecer um pouco o que se espera para a Feira, foi entrevistado Rafael (2H1), que compõe, junto à Eloísa (2E4) e à Sandra (2B3), uma das equipes da Feira de Ciências.

 Qual é o tema que o seu grupo apresentará durante a Feira? O nosso tema é sobre os efeitos dos metais pesados na saúde humana. O nosso grupo enfocará num estudo sobre os metais, que será embasado numa parte experimental. Que professor acompanhou o desempenho do grupo durante os últimos 6 meses?
É o Flávio que nos acompanha desde abril, trabalhando conosco. Mas também contamos com a ajuda do prof. Boggio, que veio em uma das reuniões para a Feira para ajudar a escolher o tema, do prof. Almeida, que deu dicas na parte técnica do nosso trabalho, e também do prof. Fábio Siqueira, que deu uma palestra sobre reatividade dos metais para o nosso grupo.

Qual a proposta do trabalho? Impedir que os metais causem prejuízos à natureza após sua utilização na forma de pilhas. E como se deu esse processo?O seu grupo conseguiu cumprir a proposta?
O prof. Almeida sugeriu reutilizar as pilhas gastas na construção de casas. A ideia era formar tijolos a partir de garrafas PET cheias de pilhas, e com os espaços vazios preenchidos com areia, para impedir um fluxo livre de metais pesados dentro da garrafa. Aprendemos que a pilha não reagia com o material da garrafa, mas ainda havia o problema de uma reação exotérmica, isto é, havia o risco de a garrafa derreter. A solução foi analisar diferentes tipos de pilhas, e na construção do “tijolo”, não misturar as pilhas de tipos diferentes.

Então o “tijolo” acabou assumindo dupla função?
Sim, a garrafa PET cheio de pilhas e preenchida com areia servirá para armazenar as pilhas gastas, o que diminui o nível de poluição ambiental, e para construir casas, o que pode resolver vários problemas relacionados à falta de material.

Qual foi a parte mais difícil do trabalho?
O relatório! Fazê-lo envolveu muita pesquisa e tempo, nós não estávamos tão familiarizados em elaborar documentos com esse tipo de estrutura e linguagem.

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